O Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS) divulgou, nesta segunda-feira, uma pesquisa realizada junto às instituições associadas da Educação Básica de ensino do Rio Grande do Sul. O levantamento aponta um reajuste médio de 3,5% para as mensalidades em 2021. No entanto, esse valor não deve ser suficiente para absorver a elevação dos gastos previstos, que é de 7,1% a mais no próximo ano.
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Conforme o presidente do sindicato, Bruno Eizerik, esse valor é uma média, ou seja, algumas escolas podem ter reajuste maior ou menor do que este previsto no levantamento.
- Isso mostra que nossas instituições de ensino estão bem sintonizadas com aquilo que as famílias estão precisando. Mesmo tendo custos maiores, por causa das adaptações nas escolas para a Covid, os investimentos em plataformas digitais e a própria inflação, as escolas estão sendo extremamente cautelosas nesse reajuste proposto, olhando muito pra situação das famílias - diz Eizerik.
As escolas informaram que o percentual médio de aumento nos custos em 2020 foi de 8,5%, maior que a previsão orçamentária de 48,7% das escolas. Esse percentual também deve ficar abaixo da inflação oficial do Brasil para 2020. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve terminar este ano com uma alta de 4,21%, segundo informado pelo Banco Central.
*Com informações do Sinepe
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